Que vontade de beber
Que vontade de fumar
De deixar a vontade crescer
De deixar a maquiagem borrar
Vontade de rir debochado
Deixar o decote desleixado
Aumentar o rebolado
De fazer poesia
E de depois rasgar
Vontade de perder o freio
De pintar a unha de vermelho
De expor sem querer o seio
De deixar rolar
Vontade de admitir o erro
Vontade de não me apaixonar
De embelezar o que é feio
De deixar o poema sem rima